sexta-feira, 1 de junho de 2012

Saiba como prevenir doenças provocadas pelo contato com agrotóxicos.

A má utilização de produtos agrotóxicos pode causar sérios danos ao ambiente e à saúde do agricultor. O uso das substâncias no campo é a segunda causa de intoxicação  no país, ficando atrás apenas dos medicamentos, de acordo com um levantamento realizado em 2009 pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Além disso, um estudo desenvolvido em parceria pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade de Caxias do Sul (UCS) comprovou que a exposição a agrotóxicos pode causar alterações no DNA.
Os resultados das pesquisas reforçam o alerta a agricultores: a utilização de equipamentos de proteção é imprescindível no campo. Ao lidar com as substâncias químicas, é preciso estar atento a uma série de cuidados para prevenir problemas de saúde como impotência, depressão e, até mesmo, abortos.

 

 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária produziu uma cartilha sobre cuidados com agrotóxicos. O guia contém dicas de compra, armazenagem e manipulação. Confira:

 

cartilha sobre cuidados com agrotóxicos. 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mapa monitora resíduos nos alimentos

As carnes, o leite, os ovos e pescados consumidos pelos brasileiros estão, quase que em sua totalidade, de acordo com os padrões de conformidade determinados pelo Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Animal). O alto índice foi apontado pelo monitoramento do programa em carnes (bovina, suína, eqüina, de avestruz e de aves), leite, ovos, mel e pescado, realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De 19.267 análises realizadas em 2011, 99,78% foram consideradas conformes. O índice é semelhante ao registrado em 2010: 99,83%. Apenas 42 amostras – 0,22% do total – apresentaram irregularidades. O principal problema encontrado foi o alto índice de detecção de arsênio em pescado de captura, diagnosticado em 18 casos. Os resultados foram divulgados por meio da Instrução Normativa nº 7, publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia 5 de abril.

O Mapa monitora a quantidade de resíduos de produtos veterinários aplicados nos alimentos pelos produtores rurais, como antimicrobianos e vermífugos. O Ministério identifica também se os produtores estão obedecendo às recomendações de uso aprovadas e disponíveis na bula do medicamento.

Os casos de não conformidade identificados serão comunicados aos setores produtivos responsáveis. A partir da comunicação, deverão desenvolver ações para diminuir o risco de novas ocorrências dessa natureza, conforme está previsto pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

No ano passado, o monitoramento do número de antimicrobianos em leite foi ampliado e estendeu-se para a carne de avestruz, além de ter sido promovida uma estruturação para as espécies caprina e ovina. Neste ano, mais dois Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagro) – em Goiás e no Pará – passaram a participar das análises laboratoriais do PNCRC/Animal. Agora, o Programa conta com Lanagros em todas as regiões do país e mais seis laboratórios (públicos ou privados) credenciados. Estão previstos R$ 6 milhões para custear as análises do programa de monitoramento e capacitar técnicos e profissionais envolvidos na iniciativa em 2012.

Fonte: MAPA

Drenagem em campos de futebol e exemplos de irrigação automatizada.

Escoamento da água por meio de tubos perfurados é sistema mais utilizado para evitar encharcamento do solo. Saiba como funciona.


Por Rodnei Corsini

Daniel Beneventi

Clique aqui para ver infográfico
Os campos profissionais de futebol são munidos de sistemas de drenagem para evitar que fiquem encharcados, favorecendo as condições de jogo e prolongando a conservação do gramado. Existem diversos layouts e sistemas de drenagem de gramados. A grande maioria dos estádios utiliza tubos em "espinha de peixe" com escoamento da água por ação da gravidade - um sistema subsuperficial complexo que emprega subcamadas drenantes e tubos perfurados. Mas existem, também, sistemas pressurizados (a vácuo, com pressão negativa nos drenos para acelerar a drenagem), com colchão drenante, entre outros. Os tubos podem ser dispostos de formas variadas, com um layout em linhas paralelas, por exemplo. Confira um sistema típico de drenagem, feita por meio da ação da gravidade e com tubos dispostos como "espinha de peixe".


1) Dimensionamento

O dimensionamento do sistema de drenagem leva em conta diversas características, como a permeabilidade e condutividade de água do solo base, a forma de plantio da grama (tapete, plugs ou sementes, por exemplo) e os índices de chuva (intensidade, duração e assiduidade). São consideradas, também, a forma de uso do gramado (jogos ou treinos, por exemplo) e a frequência. Um bom projeto de drenagem não é feito para garantir boas condições de jogo em toda e qualquer circunstância - caso o dimensionamento fosse feito para cobrir exceções, haveria prejuízos para as condições do campo em situações mais comuns.
2) Drenagem superficial
A drenagem é feita superficialmente por conta do nivelamento do campo. É admitido e desejado um leve caimento no gramado, em que o ponto mais alto é o centro do campo. O desnível normalmente não ultrapassa 1%.
3) Drenagem subsuperficial
Em um sistema usual de drenagem, a grama é sucedida por uma camada de cerca de 60 cm de terra (com alto teor de areia) ou topsoil (mistura de areia e matéria orgânica). Essa camada permite o desenvolvimento da grama e o bom escoamento da água. Abaixo dela, há uma camada de areia grossa com cerca de 30 cm e uma camada de brita (com mais de 0,5 m) onde são abertas valas e são enterrados os tubos drenantes perfurados, dispostos como "espinha de peixe". A tubulação pode ter, em média, 4" a 8" de espessura, e o caimento conduz a água dos ramais secundários para o primário. A vala costuma ser envolvida com uma manta sintética geotêxtil para auxiliar na filtragem e evitar o entupimento dos tubos. As espessuras das camadas podem variar e o escoamento final no estádio pode ser destinado a uma galeria pluvial.

Manutenção
O bom desempenho da drenagem depende, entre outros fatores, da aeração - uma prática de manutenção que beneficia o gramado. A aeração é feita com máquinas ou ferramentas que perfuram o solo e o mantém descompactado, permitindo a boa condutividade de água da camada inferior à grama.

Colaboração: Artur Jorge de Melo, engenheiro-agrônomo, projetista e consultor em gramados esportivos






O que você precisa saber sobre podagens em plantas.

Tipos de poda

    Há quatro tipos de poda da videira: implantação, formação, frutificação e renovação, realizadas em função da idade da videira.
   
  • Poda de implantação: efetuada na muda, antes do plantio. Consiste no encurtamento das raízes que se quebraram durante o transporte e na poda do enxerto a duas ou três gemas. As mudas importadas e de alguns viveiristas nacionais apresentam o enxerto protegido por uma camada de cera e geralmente são plantadas sem podar a parte aérea.
  • Poda de formação: tem por finalidade dar a forma adequada à planta, de acordo com o sistema de sustentação adotado.
        Desde o plantio da muda ou da enxertia é importante que ocorra um bom desenvolvimento da área foliar e, conseqüentemente, do sistema radicular. Por isso, toda a vegetação da planta deve ser mantida em boas condições.
        A formação da planta deve ser bem planejada e posta em prática no início da brotação. Na Serra Gaúcha, adotam-se os seguintes procedimentos: o broto de maior vigor do enxerto ou da muda (Fig. 2A) é conduzido mediante sucessivas amarrações junto ao tutor (Fig. 2B); quando esse broto alcançar a estrutura da latada ou o primeiro fio da espaldeira, será despontado cerca de 10 cm abaixo desta (Fig. 2C), para eliminar a dominância apical e estimular a brotação e o desenvolvimento das feminelas; os brotos das últimas duas feminelas são conduzidos no arame, mediante amarrações no sentido da linha de plantio, um para cada lado (Fig. 2D). Esses brotos serão os futuros braços da videira. Caso eles tiverem o vigor suficiente, poderão ser novamente despontados. Nos sistemas em que se adotar a condução em um braço, o ramo principal não será despontado, devendo ser conduzido junto ao tutor e quando alcançar o primeiro fio da estrutura será desviado e conduzido no sentido desejado. O mesmo poderá ser despontado quando alcançar a videira seguinte.
        A poda de formação consiste em podar os futuros braços das videiras deixando no máximo seis gemas (Fig. 2E). As mudas que não foram despontadas, mas que apresentam vigor suficiente, são podadas na altura da estrutura de sustentação. As mudas fracas devem ser podadas a duas gemas. É importante manter uniformidade no desenvolvimento das mudas, pois videiras com diferentes idades dificultam o manejo e os tratos culturais do vinhedo.
        Normalmente, a poda de formação é concluída até o terceiro ano. A poda de formação adequada proporciona maior facilidade para a realização da poda de frutificação.
    Figura 2
    Fig. 2. Poda de formação: A - enxerto ou muda; B - condução da muda; C - desponta; D - condução das feminelas; E - poda seca. (Desenhos: Adriano Mazzarolo)

  • Poda de frutificação: A poda de frutificação, também chamada de poda de produção, tem por objetivo preparar a videira para a produção da próxima safra. Deve ser feita através da eliminação de sarmentos mal localizados ou fracos e de ladrões, a fim de que permaneçam na planta somente as varas e/ou esporões desejados. A carga de gemas do vinhedo deve ser adequada à maximização da produtividade e da qualidade de uva, sem comprometer as produções dos anos seguintes.
        Nas videiras espaçadas de 2,5 m x 1,5 m, conduzidas em latada e com poda mista, pode-se deixar, em cada braço, três varas com 6 a 7 gemas cada uma e até 6 esporões com duas gemas cada um (Fig. 3A). Isso resulta de 60 a 66 gemas/planta. As varas devem estar distanciadas entre si cerca de 50 cm. Portanto, nos 75 cm de cada braço permanecem duas varas num sentido e uma no sentido oposto. Os esporões devem ficar bem distribuídos ao longo de cada braço. As sucessivas podas de frutificação consistem em eliminar as varas que já produziram e substituí-las por outras originadas dos esporões (Fig. 3B). Das duas brotações dos esporões (Fig. 3C) seleciona-se, na próxima poda, a mais afastada do braço para ser a futura vara (Fig. 3D) e a mais basal para ser o esporão (Fig. 3E). Desta forma, a carga básica é de 6 varas e 12 esporões por videira.
    Figura 3
    Fig. 3. Poda de frutificação: A - planta antes da poda, mostrando os sarmentos originados dos esporões e varas deixados no ano anterior; B - planta mostrando as varas e os esporões deixados após a poda; C - brotação das duas gemas do esporão; D - detalhe indicando a posição dos cortes na poda mista de inverno; E - detalhe mostrando a vara e o esporão após a poda. (Desenhos: Adriano Mazzarolo)
        Nas videiras conduzidas em espaldeira pode-se adotar a poda tipo Guyot (vara e esporão) seguindo, basicamente, o que foi descrito para a latada ou o cordão esporonado (somente esporões). Nesse caso, os esporões devem ficar distanciados cerca de 20 cm entre si.
        Nas videiras conduzidas em Y, pode-se adotar a poda mista, conforme descrito para a latada, ou o cordão esporonado, sendo a vegetação distribuída nos dois planos de sustentação. Geralmente, as varas apresentam menor número de gemas do que no sistema latada.
  • Poda de renovação: a poda de renovação consiste em eliminar as partes da planta, principalmente braços e cordões, que se encontram com pouca vitalidade devido a acidentes climáticos, danos mecânicos, doenças ou pragas, e substituí-los por sarmentos mais jovens. É utilizada, também, para rebaixar partes da planta que se elevaram em demasia em relação ao aramado, bem como às partes que devido a sucessivas podas se distanciaram dos braços ou cordões.
        Para a renovação de toda a copa, utiliza-se a brotação de uma gema latente do tronco (ladrão) bem localizada e a partir dela se reconstitui a planta. Essa prática é pouco utilizada sendo preferível a substituição da videira.

Poda Verde

    Denomina-se poda verde as operações efetuadas durante o período vegetativo da videira. Desde que efetuada com cautela e na época oportuna, poderá melhorar as condições do microclima dos vinhedos, possibilitando, com isso, a diminuição de doenças fúngicas, maior eficiência nos tratamentos fitossanitários e colheitas mais equilibradas. Entretanto, seus efeitos serão prejudiciais se realizada fora da época ou de forma abusiva, pois se estará reduzindo a capacidade fotossintética da videira.
    O manejo do dossel vegetativo é efetuado com o objetivo de complementar a poda seca da videira e de melhorar o equilíbrio entre a vegetação e os órgãos de produção. No manejo do dossel, a poda verde é uma de suas principais atividades.
    Os objetivos gerais da poda verde na videira são: 1) direcionar o crescimento vegetativo para as partes que formarão o tronco e os braços; 2) diminuir os estragos causados pelo vento; e 3) abrir o dossel vegetativo de maneira a expor as folhas mais favoravelmente à luz e ao ar.
    As principais modalidades de poda verde, realizada nas videiras destinadas à elaboração de vinhos finos, são a remoção de gemas, a desbrota, a desponta e a desfolha.

Remoção de gemas

    Consiste na eliminação das gemas antes da brotação. Ela pode ser praticada tanto na poda de formação quanto na de frutificação. Na poda de formação são eliminadas as gemas que estão localizadas abaixo do fio de sustentação bem como as gemas localizadas no lado de baixo dos futuros cordões. A remoção de gemas da parte inferior do tronco de uma planta jovem é realizada com o intuito de concentrar o crescimento em um ou mais ramos situados na parte superior, os quais formarão os braços da videira.
    Na poda de frutificação, principalmente nas cultivares que possuem entrenós curtos ou com vegetação muito fechada, pode-se podar as varas com maior número de gemas e após eliminar as excedentes, visando melhorar a distribuição da futura vegetação.

Desbrota

    A desbrota consiste em suprimir os brotos herbáceos que se desenvolvem no tronco e nos braços e os ladrões que se desenvolvem no porta-enxerto (esladroamento).
    Essas práticas têm como principais objetivos: eliminar órgãos frutíferos ou não; reduzir os riscos de infecção do míldio; reduzir os riscos da fitotoxicidade de herbicidas sistêmicos; preparar as operações da poda seca, de maneira a reduzir o tempo para a execução dessa prática; auxiliar no estabelecimento das plantas como complemento da formação de inverno, além de melhorar a distribuição e o desenvolvimento dos ramos não eliminados.
    A remoção dos brotos deve ser executada no início da brotação, brotos com até 15 a 20 cm, em uma ou mais vezes se necessário. Quanto mais cedo for realizada a desbrota melhor a cicatrização das lesões.
    Não devem ser eliminados os brotos inférteis que sirvam para renovar ramos comprometidos ou ocupar espaços vazios no vinhedo.
    A eliminação dos netos da região do cacho será útil em videiras vigorosas para o melhor arejamento dos cachos, redução do excessivo sombreamento e facilidade de penetração dos tratamentos fitossanitários.

Desfolha

    A desfolha consiste na eliminação de folhas da videira, principalmente as situadas próximas aos cachos.
    Essa prática tem como principais objetivos: aumentar a temperatura, a radiação solar e a aeração na região dos cachos; melhorar a coloração e a maturação das bagas; reduzir a incidência das podridões do cacho; favorecer o acesso aos cachos das pulverização tardias contra as podridões da uva.
    A desfolha, da mesma forma que a desponta, deve ser feita com cuidado, pois se for inadequada pode comprometer a atividade fotossintética da planta. Deve ser feita durante o pegamento do fruto se os objetivos forem melhorar as condições para a maturação da uva e diminuir as condições de incidência das podridões. Mas se o objetivo for acelerar a maturação, ela deve ser feita poucos dias antes da colheita da uva. Convém salientar que em qualquer caso deve-se eliminar somente as folhas mais velhas, para não comprometer o fornecimento de nutrientes para o cacho.
    Cultivares que apresentam folhas pequenas, recortadas, têm menor necessidade de desfolha, assim como as que apresentam bagas sensíveis à radiação solar direta.
    Para as condições meteorológicas do estado do Rio Grande do Sul, nas espaldeiras com orientação Leste-Oeste, sugere-se preservar as folhas do lado Norte e atuar com mais intensidade nas do lado Sul; no caso das fileiras com orientação Norte-Sul, é melhor desfolhar no lado Leste, pois pela manhã o sol e as temperaturas são mais amenas que a tarde (lado Oeste).

Desponta

    A desponta consiste na eliminação de uma parte da extremidade do ramo em crescimento e tem os seguintes efeitos:
  • Efeito fisiológico - diminuir a incidência do desavinho em cultivares susceptíveis a este distúrbio fisiológico, quando realizada no início da floração;
  • Efeito prático - facilitar a penetração de produtos fitossanitários, o que não seria tão facilmente realizado com uma vegetação densa;
  • Efeito sobre o microclima dos cachos - melhorar as condições de luminosidade e de aeração através da redução da sombra;
  • Efeito sobre a sensibilidade às doenças - eliminação de órgãos jovens susceptíveis à infecção de doenças, especialmente o míldio;
  • Efeito sobre a morfologia da planta - manter um porte ereto dos ramos no vinhedo conduzido em espaldeira, antes que adquiram uma posição em direção ao solo.
    A desponta pode ser feita mais de uma vez, se necessário. Realizada muito cedo, ela pode estimular o desenvolvimento das feminelas aumentando o efeito da competição por nutrientes e o sombreamento na região do cacho; praticada muito tarde, não apresenta efeito sobre o pegamento do fruto.
    A intensidade da desponta não deve ser muito severa, pois pode causar um importante efeito depressivo na videira. De um modo geral, recomenda-se suprimir em torno de 15 cm do ramo. Devem ser deixadas, no mínimo, de 6 a 7 folhas acima do último cacho. O ideal é que permaneça 1,20 m de vegetação acima dos cachos. Supressões mais severas, ou seja, de 30 cm a 60 cm, podem causar os problemas acima mencionados.
    Nas cultivares muito sujeitas às queimaduras das bagas pelos raios solares, a desponta, provocando a brotação das feminelas, pode proporcionar proteção aos cachos.

Sistematização dos brotos

    É uma operação indispensável para a condução da videira. O objetivo geral, além de manter a arquitetura do sistema de condução, é reorientar os brotos, através de amarrações, para a correta ocupação dos espaços do dossel vegetativo e com isso uniformizar as condições microclimáticas da planta. São utilizadas tiras plásticas flexíveis para a fixação dos brotos junto ao aramado. O uso de máquinas para a amarração (alceador) agiliza essa atividade.

Fonte: Embrapa



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A laranja brasileira.

Cerca de 50% da produção mundial de laranja e 80% da brasileira resultam em sucos industrializados. O principal comprador da bebida brasileira é a União Européia que aumenta significativamente o percentual de importação anualmente. A maior parte das importações mundiais, 85%, é absorvida por apenas três mercados: Estados Unidos, União Europeia e Canadá.
Da laranja, além do suco, são extraídos óleos essenciais e líquidos aromáticos. O bagaço de citros, com alto teor energético, é um subproduto industrial de expressivo valor econômico, para alimentação animal, sobretudo para ruminantes e, em especial, a vaca de leite.

Setor altamente organizado e competitivo, a citricultura é uma das mais destacadas agroindústrias brasileira. Responsável por 60% da produção mundial de suco de laranja, o Brasil é também o campeão de exportações do produto.
O cultivo de laranja no Brasil se dividide em dois períodos distintos. O primeiro, de 1990 a 1999, se caracteriza pelo aumento da produção e conquista da posição de líder do setor. O segundo, a partir de 1999, é o período de consolidação da capacidade e desempenho produtivo. São colhidas, anualmente no País, mais de 18 milhões de toneladas de laranja ou cerca de 30% da safra mundial da fruta.

 


Ibama apreende mais de 7 toneladas de barbatanas de tubarão pescadas ilegalmente, no Pará

Ibama apreende mais de 7 toneladas de barbatanas de tubarão pescadas ilegalmente, no Pará PDF Imprimir E-mail
Belém (04/05/2012) - O Ibama apreendeu 7,7 toneladas de barbatanas de tubarão –  a maior apreensão do produto já realizada no país – numa empresa de beneficiamento e exportação de pescado, nesta sexta-feira (04/05), no Distrito Industrial de Tapanã, em Belém, no Pará. A exportadora, que enviaria as barbatanas para a China, foi embargada e multada em R$ 2,7 milhões por fazer funcionar atividade utilizadora de recursos ambientais em desacordo com as normas legais, beneficiar as barbatanas de tubarão sem comprovar sua origem legal e dificultar a fiscalização do órgão ambiental.
Diversas vezes autuada pelo Ibama, com passivo de mais de R$ 1 milhão em multas desde 2007, a empresa vinha operando como se comercializasse apenas bexigas natatórias desidratadas, um subproduto legal da pesca.
Ao vistoriar a empresa na manhã de hoje, porém, os fiscais encontraram em uma câmara escondida as toneladas de barbatanas ilegais."As barbatanas obtidas por meio da pesca predatória também eram negociadas para o exterior e enviadas em meio à carga legal de bexigas", explica o chefe da Divisão de Fauna e Pesca do Ibama no Pará, Leandro Aranha.
Como a exportadora não possuía os mapas de bordo dos barcos que pescaram os tubarões, cujas barbatanas estocava, e documentos que comprovassem a venda das carcaças dos animais, o Ibama acredita que houve a prática do finning nas capturas. “Essa prática, além de cruel, está levando algumas espécies de tubarão, como o galha-branca, à extinção", afirma Aranha.
Proibida por uma portaria do Ibama, o finning ocorre quando o pescador corta apenas as barbatanas e descarta a carcaça do tubarão no mar. Muitas vezes o animal resiste à amputação e é jogado ainda vivo na água, mas não sobrevive. Pescadores praticam o finning por motivos econômicos, já que transportar um barco cheio de barbatanas, produto muito valorizado no mercado internacional, é mais lucrativo que ocupá-lo com o tubarão inteiro.
Nelson Feitosa
Ascom/Ibama/PA

sexta-feira, 23 de março de 2012

Brasil: Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira

Vídeo é uma homenagem da BASF ao agricultor brasileiro. Com dados tangíveis e comparações didáticas, mostra a evolução da produtividade, destacando a vocação do Brasil para a produção agrícola. Brasil pode ajudar a alimentar o mundo e ao mesmo tempo preservar suas florestas.


Brasil: Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira